Faz muito tempo que Deus não é louvado na igreja brasileira.
A esmagadora maioria dos “hinos” cantados são focados única e exclusivamente no homem, em seus anseios mais infantis, em seus delírios consumistas.
No reinado da mesmice musical, as frases, os determinismos, sempre giram em torno dessa auto-ajuda empobrecida que se alastrou pelas igrejas.
Os novos mantras da musicalidade e(vã)gélica invasiva dos cultos, não tratam Deus como Deus, mas sim como um serviçal sagrado, cada vez mais vítima dos desmandos de uma gente mandona e egocentrica!
Não suporto mais essa coreografia gospel do:
Não suporto mais essa coreografia gospel do:
VIRE PARA O SEU IRMÃO E PROFETIZE!
DÁ GLÓRIA!
DETERMINE!
Estive também observando a repetitividade das frases de efeito:
Você é um campeão (a campeã das frases).
Você nasceu pra vencer (agora, se dez pessoas estiverem orando por uma vaga de emprego, nove serão perdedores, né?).
Você nasceu pra brilhar;
Você é uma estrela;
Seus inimigos não vão morrer enquanto você não for exaltado na terra! (essa é a teologia Bin Ladeniana, onde o que importa não é vencer, mas sim humilhar os perderam).
Não suporto mais o culto invasivo. Quero ter o direito de ficar sentado. Quero poder estar triste no culto!
Não suporto mais o culto invasivo. Quero ter o direito de ficar sentado. Quero poder estar triste no culto!
Quero ter o direito de não cantar. Não preciso ficar em pé, abraçar o indivíduo ao meu lado ou levantar a mão para que todos saibam que estou cultuando, ou que sou vitorioso.
Não preciso provar nada para ninguém!
E tem mais: se o culto é para Deus, somente Ele pode julgá-lo bom ou ruim, e não os tais “ministros de louvor”.
Isso sem falar no choro sem lágrima, a nova modalidade de “quebrantamento” utilizada pelos gurus musicais das igrejas.
Isso sem falar no choro sem lágrima, a nova modalidade de “quebrantamento” utilizada pelos gurus musicais das igrejas.
Aquela ladainha melosa, misturada a uma fungadinha aqui outra lá. Gente passando o lenço no rosto para enxugar lágrimas tão falsas quanto seu ministério.
Enquanto isso Deus chora - e com muitas lágrimas - por ver ao que reduzimos o louvor ao Seu Nome. Ele sofre pela tragédia musical da atualidade.
O homem contemporâneo tornou-se o deus de seu próprio louvor.
O homem contemporâneo tornou-se o deus de seu próprio louvor.
Quando isso acontece, biblicamente só há um nome: IDOLATRIA!
Meu caro Pastor Josué, uam autêntica Voz Profética para esta Geração! Parabéns pela ousadia!
ResponderExcluirLendo este Post desejei cantar: "Quero voltar ao início de tudo, encontrar-me contigo Senhor, quero rever meus conceitos e valores, eu quero reconstruir ..."
Sábias palavras pastor. Desfez o meu preconceito que tinha pelas assembléias de Deus. Sai de uma por esta mesma questão. Em relação ao que é refletido neste post, acredito que a exacerbação do emocionalismo seja para maquiar a ausência de Deus em muito cultos, pregações, shows...
ResponderExcluirÉ verdade pastor, também sinto muita falta de quando os pregadores do evangélio se dedicavam apenas em alcançar vidas e não em alcançar recusos financeiros sem limites. Estamos vivendo o Apocalipse!
ResponderExcluirOlá meu amado!
ResponderExcluirParabéns pelo seu excelente e apologético texto.
Continue o Eterno te usando como voz profética nesta nação.
Um grande abraço!